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Bona Fortuna

by Bona Fortuna

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1.
Olhe pra mim Me diga o que você vê Alguém que te acompanha, Ou uma parte de você? Já estou cansado Só me deixe saber Eu sou só mais um, Ou algo a mais pra você? Eu quis sair enquanto havia tempo E agora eu já me apeguei Ah, quem me dera saber diferenciar Esse seu sorriso do amar Quem sabe algum dia Eu possa te decifrar E entre os seus caminhos Me encontrar
2.
Tormenta 03:17
Dessa vez eu fiz tudo certo Obedeci e você mandou Mas algo não parece estar correto Nada ainda melhorou E agora vem você com esse jeito estranho E diz que preciso ceder mais Ai ai, um dia ainda vou pra bem longe Morrer com a minha culpa em paz E eu sei que posso ter me enganado Naquela vez que te escolhi Mas estava tão vistosa, naquela saia curta Ah! Meu Deus, não resisti E eu não sei agora o que eu mais faço Pra você se acalmar Tá bom, o erro foi meu Me deixe agora trabalhar Estou tranqüilo, pois fiz tudo certo Falei de menos e ouvi demais Ouvi sua história, seus dilemas, Ouvi de tudo e um pouco mais E agora vem você se alterando Dizendo que eu não sei amar Ai ai, um dia saio e levo as minhas coisas E não mais terás a quem culpar E eu sei que eu posso ter me enganado Naquela vez que te escolhi Mas estava tão vistosa, naquela saia curta Ah! Meu Deus, não resisti E eu não sei agora o que eu mais faço Pra você se controlar Tá certo, eu sempre estrago tudo Me deixe agora descansar Talvez eu possa ter me enganado Naquela vez que te escolhi Ou quem sabe o destino Armou pra mim
3.
Privilégio 03:21
Porque pressente o que há por vir? E sempre prevê o pior? Porque não espera, e vê... Porque se prende na suposição? O que me basta é a intenção Vou vivendo assim, pra ver... Ah, se eu soubesse Quanto tempo ainda me resta Será que algo me faria sorrir? Ah, se eu pudesse Antever cada choro e conversa Alguém ainda me faria sentir? Porque não tenta me surpreender? Do amanhã já nem quero saber Ansioso, assim, eu vou... A vida é curta pra se privar Do privilégio que é se espantar Me soltando, assim, eu vou... Me cansei da sua insatisfação Se quer tanto saber por que não vive, então? A vida é assim, esperar, consentir
4.
Ornamentos 01:49
Veja quanto tempo Você desperdiçou Procurando um bom motivo pra tentar Esperando uma causa nobre em que valha a pena se levantar Veja quantas chances Você ignorou Aguardando um fim heróico pra provar Que a vida só faz sentido enquanto o outro te admirar Esqueça os seus méritos Quem se importa com isso! Ignore as aparências Dê valor ao que eu digo Ao contrário do que pensas A beleza dessa vida Está na brisa, nos amigos Nos olhares, nos caminhos Veja quantas noites Você agoniou Por não ser aquele que sempre sonhou Por saber que atrás desse brilho o que resta é a dor
5.
É... Parece que eu perdi a fé, No coração Ah! Agora só ouço a voz Da minha razão Arruinando o que de resto Me sobrou da condição De olhar com olhos cheios de afeição Agora o que eu faço Eu era tão sentimental Penso mais um pouco, ou me entrego ao amor incondicional Insisto em juras raras, ou me rendo ao casual É... Parece que eu perdi a fé, No coração Ah! Agora só ouço a voz, Da minha razão Renegando o que, de fato Dá sentido ao trivial Logo eu, que sempre fui tão passional E nesse descompasso Me vem o "se" dessa questão Resisto, enfim, airado ou fraquejo ao amor em sua própria razão Venero o que é exato ou me dobro ao cordial
6.
Memento Mori 03:26
Pode entrar Não fique acanhado, não vou me esconder Já faz algum tempo espero você E agora não há motivos pra temer Fique à vontade Não seja apressado, vou me despedir Sei que vou tarde, mas deixo aqui um mundo, enfim Deixo e fico em paz E agora que chegou Será que entende a minha dor? Abro a porta E me rendo pra que possa me levar Pode sentar Seja educado, eu já vou ceder Ao menos me diga onde vou percorrer O que vai me mostrar, e agora o que eu serei Estou de passagem, seja delicado Pra que a pressão? Um último suspiro E me dê sua mão, me conduz, enfim Pra ver que tudo se foi Pode vir, que já foi o seu tempo A vida se faz assim Confia em mim, só leve o que há por dentro Vamos seguir pra onde sonhe e descanse em paz
7.
O Duelo 03:05
Eu me desiludi Com essa idéia de predestinação Agora eu que traço o meu percurso E hoje, eu vou na contramão Não perca o seu tempo ao dizer Que foi feita pra mim Isso é o que nós vamos ver O destino já não age mais por mim Eu desacreditei Nessa história de futuro pronto e fado Hoje eu que dito as minhas regras Não se assuste, pois sigo desregrado Desista, nunca vai me convencer Que meu livre-arbítrio é reduzido Isso é o que nós vamos ver O destino já não pode assim comigo É assim, que agora vou guiar Minha vida eu construo Na incerteza e na vontade E assim, o destino há de calar E eu ainda hei de estar No futuro que eu desenhei Ao acaso, o acaso me encontrou E agora eu já nem sou Mais aquele que eu previa Bem sei, quem me dera ter o dom De domar a sensação De que reino em minha vida
8.
E agora, pro meu desespero Ela chegou com mala, trouxe até travesseiro Trouxe a escova, seu xadrez, alguns quadros pra pintar Trouxe um sorriso e a vontade de ficar E ainda, pro meu descontrole Ela chegou com móveis, já prevejo os rumores Trouxe o relógio de cozinha, o seu ferro de passar E a certeza de que este é o seu lugar E agora pro meu destempero Ela trouxe as panelas, trouxe até cabideiro Já chegou se espalhando, tomou conta do lugar Trouxe doces e histórias pra contar E ainda, pro meu pesadelo Ela trouxe os seus sonhos, e o seu mundo inteiro Já chegou fazendo planos, "Quando vamos reformar?" Disse ainda que pensava em se casar
9.
No Bar 03:56
Pois é, acho que perdi Aquela nossa aposta Parece que a moça não vai dar Atenção pra mim E agora meu amigo Me dê a solução Esqueci que era aposta e me rendi, Virei refém da encenação Pois é, parece que caí Na minha própria armadilha Eu me fiz de forte, mas a sorte Não quis sorrir pra mim E agora, bom amigo Me diz o que eu faço Esqueci que era um jogo, e me joguei Criei esse embaraço Ah, foi brincar e perdeu a razão Pobre amigo ela lhe tem na mão Não se deixe manipular Ah, mas não pode ser assim tão ruim Afinal se ela é tanto assim Insista até ela se apaixonar Pois é, parece que perdi Aquela velha aposta É claro que a moça não vai dar Nenhum valor pra mim E agora, caro amigo Me mostre a direção Quis me aventurar e fingi Que dominava o coração Ah, foi brincar e perdeu a razão Pobre amigo ela lhe tem na mão Não se deixe manipular Ah, mas não pode ser assim tão ruim Afinal se ela é tudo pra ti Insista até ela se apaixonar Se é assim que quer saber O quanto vale o meu querer Adeus!
10.
Sei que não posso mais te ter Não posso, nem sou capaz De me perder Nos meus sonhos com você Quem algum dia irá dizer Se o que não foi era pra ser Vou levando Esperando a redenção Que ironia do destino Você me iludir E sair deixando rastro Pra que eu possa te seguir E não venha sugerir Que o tempo vai curar O amor sem pretextos Não sabe esperar Pra que tanta certeza Se quem manda é o coração Porque tanta vaidade Saiba tudo isso é em vão Eu, que já perdi minha inspiração Me excedi na ilusão Vou levando Me esvaindo em aflição

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released April 12, 2012

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Bona Fortuna Minas Gerais, Brazil

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